Caiu. Numa queda lenta, cinza e dolorosa.
E quando chegou ao fim, tocou ao chão
se partindo, fragmentando, explodindo.
Numa dolorosa seção de cores tristes.
Cores de dor, tristeza. Cores que tinha por dentro.
Porque na verdade o cristal era um espelho.
E ninguém nunca sabe o que há, de verdade,
por trás de um reflexo.

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