Intrepidity

Existe o momento que não passa, o instante que não chega, a dor que não vai.



Esse momento pode ser o de dor, esse instante pode ser o da decisão, a dor pode ser mágoa.


Em todos os momentos, o que mais chama a atenção é a força do ser humano.


A força para não deixar a dor matar, a decisão deprimir, a decisão sufocar.


Eu às vezes me sinto fraca. Às vezes não sei o que fazer para nesses momentos não perder o equilíbrio, para não me precipitar, para não sucumbir.


O que me anima é saber que eu não sou fraca. Não, eu não sou fraca. Se eu fosse fraca, não lutaria com unhas e dentes pelos meus anseios, não mudaria minha rota em busca da solução dos meus problemas e minhas dificuldades, não ouviria críticas e suportaria a dor da incompreensão sabendo que eu tenho razão e motivos para seguir em frente.


Aí eu concluo que os tarjados fracos são os mais fortes, os que lutam mais, os que superam e aprendem mais coisas.


Porque é fácil se sentir uma pessoa decidida e segura, tomar atitudes certas, ter condições físicas e psicológicas de realizar os planos e não se importar se tudo der errado, se acomodar e pensar simplesmente que pelo menos tentou. Difícil é tentar alcançar o mais difícil, achar que deve sempre querer alcançar, correr atrás sem saber se vai ser certo, sem essas condições tão firmes, se importar se tudo der errado, chorar e sofrer por isso, agüentar as pessoas falando que é idiotice, se abalar, não desistir, mudar a rota e começar tudo de novo, pensando que dessa vez vai dar certo, ver as pessoas mais uma vez criticando, falando o famoso “ela(e) não sabe o que quer, sem entender que o que se quer é o mesmo, o que mudou foi a forma pra tentar alcançar e sair, depois disso tudo, mais inspirado, com mais vontade de realizar os sonhos, de alcançar os desejos e com o dobro de experiência e aprendizado.


Quem desiste são os fracos, os fortes correm atrás. Chorando e sangrando, mas correm atrás e aprendem com isso.


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