Being New.
Transformação. Essa palavra tem me perseguido, tirado meu sono, me atormentado naqueles momentos em que eu queria me concentrar e não ter mais nada em que pensar.
Eu mudo. Transformo-me e me choco comigo mesma em cada esquina de minha mente. Eu mudo? O que seria do meu mundo se não houvesse mudança em cada frase recalculada, repensada, refeita e qualquer outro "re" mais que vem a minha mente o dia inteiro?
Mudo. Talvez mais que da lagarta a borboleta. Mudo por dentro. Transformo-me internamente e naqueles sentimentos todos que transbordam no meu peito. Todos. Daquele sentimento explosivo e instável até o mais tranquilo, pequeno e adormecido. Não existe em mim hoje o que eu existia no meu eu velho, de ontem.
Como já disse algum sábio ou algum ser simplesmente pensante e sensível, a mudança é a leia da vida. Mas as vezes acho que também pode ser a vida a lei da mudança.
Eu me sinto melhor a cada transformação. É como se cada parte de mim que sofresse mutação sofresse também de acréscimo. De experiência, de sentimentos, do tempo. Eu já não sou do tamanho que era antes. Eu mudei e com isso cresci. E minha alma tem estado maior a cada dia.
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