Desabafo.
Minha ausência de preconceitos às vezes me surpreende. Em um mundo que se diz evoluindo e quebrando preconceitos, o que vejo a cada esquina que eu olho são pessoas preconceituosas e portadoras de verdades absolutas inatingíveis e inalteráveis. Não aceitam nem que existam outras verdades que, em um outro universo, como no meu, possa ser absoluta também.
Brancos contra negros, negros contra brancos, negros contra negros, brancos contra brancos. Gordos que acham sensual pernas grossas e magros que acham extremamente ridículo comer pra se sentirem satisfeitos. Cabelos tingidos de loiro, pois estão na moda, mas se os seus amigos usam preto, Deus te livre de tingí-los de loiro, seria o fim. Livros que não têm teor literário, pois fulano diz que não, música pra rua, pra casa, pra gente inteligente, gente burra, críticos. Homossexuais que acham que a postura heterossexual é uma afronta e héteros que não entendem que a Constituição permitir o casamento homossexual não vai torná-lo homossexuais também.
"Meu português (?) é melhor que o seu (?)", "você fala errado", "você fala gírias demais, falar tantas gírias assim é pecado". "Fulano casou jovem demais", "nossa, fulana namorou demais e não casou, viu só no que dá?"
Religiões passaram a levar pro céu e a falta de religião deu liberdade a outros, que se dizem certos, de mandarem os outros pro inferno.
Temos também o preconteceito contra os rapazes que usam calças coloridas e o preconceito contra aqueles que usam calças largas demais. Ah! E as meninas que jogam videogame são uma vergonha, mas aquelas que brincavam de Barbies, ah!, essas são patricinhas e não tem muita inteligência.
Eu passei a observar que, na verdade, tudo que altera ou atropela a escolha de alguém é preconceito, tudo que você julga antes de conhecer, ou porque é conviniente, ou porque é diferente do seu é preconceito. Passei a observar e ver que grupos inteiros de pessoas que se julgam livres desse mal estão atoladas dele até o pescoço.
Não ter preconceitos não é brigar com alguém porque não pensa igual a você, não é espancar uma pessoa que julga valores de forma diferente, não é chamar de careta, não é querer um mundo onde todas as pessaos serão iguais, terão as mesmas preferencias, acreditarão nas mesmas coisas, andarão do mesmo modo e irão expurgar tudo que for diferente do aceito. Assim estaríamos regredindo.
Voltaríamos ao estágio da santa inquisição, onde o que discordasse da minha verdade seria motivo de fogueira, onde corpos de pessoas inocentes e tão boas, tão HUMANAS, tão valiosas quanto nós estariam sendo queimados.
Não se quebra um preconceito, ou vários, ridicularizando quem se opõe ao pensamento que temos, não se rompre um preconceito oferecendo um padrão pras posturas sociais, humanas ou éticas.
Um preconceito cessa quando se enxerga que o que vale é o respeito ao próximo, a liberdade de se pronunciar, desde que essa pronuncia não ofenda ou reprima outro ser que tenha um coração, como o meu e o seu. Quando criamos uma pausa no julgamento, esquecemos do que os outros pensam e procuramos a felicidade da forma mais pura e intensa que possa existir dentro de nós. O preconceito some quando cada um toma conta da sua vida e aperfeiçoa o que gosta. Isso mesmo. Quando cada um toma conta da sua vida. QUANDO CADA UM TOMA CONTA DA SUA VIDA. É isso que a gente precisa, entendeu? Se for preciso, eu posso repetir essa frase aqui até que o blogger resolva considerá-lo grande demais. Aí eu escrevo outro post e continuo dizendo a todo fôlego: O PRECONCEITO MORRE QUANDO CADA UM TOMA CONTA DA SUA VIDA.
Da sua vida, dos seus vícios, dos seus gostos, das suas opções. Ninguém no mundo vai ser igual a ninguém, nunca. E o que o homem precisa aprender é isso, pra parar de andar em círculos. Se você curte Shakespeare e seu amigo adora ler Dan Brown, gaste seu dinheiro com "A megera domada" e vá pro teu quarto ler, que ao invés de ir diiscutir com alguém o valor da sua leitura e a repugnância que você tem pela dela, você vai acabar enfiando mais informação na sua cabeça, deixando em paz alguém que quer ler e ser feliz e ainda vai ajudar ao balconista da livraria a ganhar o salário do mês.
Se você prefere peles claras, fique dentro de casa, pois sol estimula sua pele a produzir melanina. Se você prefere pele escura, pegue sol, mas cuidado com os horários, pois exposição solar em horários errados pode ser prejudicial a saúde, chegando a causar câncer.
Pára de ser estúpido. Acolha as pessoas pelo coração que elas têm e não pelos tamanhos da roupa que elas usam ou lugar onde elas moram.
Pra mim, preconceito significa unica e exclusivamente: conceito obtido pela falta de conhecimento (ignorância) sobre um determinado assunto. Coisa de gente ignorante memso. Se você olhar bem de perto, vai ver que ninguém é tão diferente de você assim e que essas opções diversificadas são ótimas, pra te caracterizarem e tornarem as pessoas especiais em alguma coisa no mundo e o mundo mais perfeito.
Existem duas frases que eu gosto muito e que dizem muito sobre o que eu penso:
"Somos todos iguais, braços dados ou não".
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
Sabe por quê? Porque eu não conseguiria viver bem se eu não pudesse expor minha opinião sem ser apedrejada e eu quero que as outras pessoas também possam desfrutar da alegria de serem quem são, sem peso na consciência ou sentimento de culpa.
Seu tipo sanguíneo pode ser até diferente do meu, mas no fundo, o coração que o impulsiona, tem forças pelos mesmos motivos: são seus sonhos, assim como os meus.
Brancos contra negros, negros contra brancos, negros contra negros, brancos contra brancos. Gordos que acham sensual pernas grossas e magros que acham extremamente ridículo comer pra se sentirem satisfeitos. Cabelos tingidos de loiro, pois estão na moda, mas se os seus amigos usam preto, Deus te livre de tingí-los de loiro, seria o fim. Livros que não têm teor literário, pois fulano diz que não, música pra rua, pra casa, pra gente inteligente, gente burra, críticos. Homossexuais que acham que a postura heterossexual é uma afronta e héteros que não entendem que a Constituição permitir o casamento homossexual não vai torná-lo homossexuais também.
"Meu português (?) é melhor que o seu (?)", "você fala errado", "você fala gírias demais, falar tantas gírias assim é pecado". "Fulano casou jovem demais", "nossa, fulana namorou demais e não casou, viu só no que dá?"
Religiões passaram a levar pro céu e a falta de religião deu liberdade a outros, que se dizem certos, de mandarem os outros pro inferno.
Temos também o preconteceito contra os rapazes que usam calças coloridas e o preconceito contra aqueles que usam calças largas demais. Ah! E as meninas que jogam videogame são uma vergonha, mas aquelas que brincavam de Barbies, ah!, essas são patricinhas e não tem muita inteligência.
Eu passei a observar que, na verdade, tudo que altera ou atropela a escolha de alguém é preconceito, tudo que você julga antes de conhecer, ou porque é conviniente, ou porque é diferente do seu é preconceito. Passei a observar e ver que grupos inteiros de pessoas que se julgam livres desse mal estão atoladas dele até o pescoço.
Não ter preconceitos não é brigar com alguém porque não pensa igual a você, não é espancar uma pessoa que julga valores de forma diferente, não é chamar de careta, não é querer um mundo onde todas as pessaos serão iguais, terão as mesmas preferencias, acreditarão nas mesmas coisas, andarão do mesmo modo e irão expurgar tudo que for diferente do aceito. Assim estaríamos regredindo.
Voltaríamos ao estágio da santa inquisição, onde o que discordasse da minha verdade seria motivo de fogueira, onde corpos de pessoas inocentes e tão boas, tão HUMANAS, tão valiosas quanto nós estariam sendo queimados.
Não se quebra um preconceito, ou vários, ridicularizando quem se opõe ao pensamento que temos, não se rompre um preconceito oferecendo um padrão pras posturas sociais, humanas ou éticas.
Um preconceito cessa quando se enxerga que o que vale é o respeito ao próximo, a liberdade de se pronunciar, desde que essa pronuncia não ofenda ou reprima outro ser que tenha um coração, como o meu e o seu. Quando criamos uma pausa no julgamento, esquecemos do que os outros pensam e procuramos a felicidade da forma mais pura e intensa que possa existir dentro de nós. O preconceito some quando cada um toma conta da sua vida e aperfeiçoa o que gosta. Isso mesmo. Quando cada um toma conta da sua vida. QUANDO CADA UM TOMA CONTA DA SUA VIDA. É isso que a gente precisa, entendeu? Se for preciso, eu posso repetir essa frase aqui até que o blogger resolva considerá-lo grande demais. Aí eu escrevo outro post e continuo dizendo a todo fôlego: O PRECONCEITO MORRE QUANDO CADA UM TOMA CONTA DA SUA VIDA.
Da sua vida, dos seus vícios, dos seus gostos, das suas opções. Ninguém no mundo vai ser igual a ninguém, nunca. E o que o homem precisa aprender é isso, pra parar de andar em círculos. Se você curte Shakespeare e seu amigo adora ler Dan Brown, gaste seu dinheiro com "A megera domada" e vá pro teu quarto ler, que ao invés de ir diiscutir com alguém o valor da sua leitura e a repugnância que você tem pela dela, você vai acabar enfiando mais informação na sua cabeça, deixando em paz alguém que quer ler e ser feliz e ainda vai ajudar ao balconista da livraria a ganhar o salário do mês.
Se você prefere peles claras, fique dentro de casa, pois sol estimula sua pele a produzir melanina. Se você prefere pele escura, pegue sol, mas cuidado com os horários, pois exposição solar em horários errados pode ser prejudicial a saúde, chegando a causar câncer.
Pára de ser estúpido. Acolha as pessoas pelo coração que elas têm e não pelos tamanhos da roupa que elas usam ou lugar onde elas moram.
Pra mim, preconceito significa unica e exclusivamente: conceito obtido pela falta de conhecimento (ignorância) sobre um determinado assunto. Coisa de gente ignorante memso. Se você olhar bem de perto, vai ver que ninguém é tão diferente de você assim e que essas opções diversificadas são ótimas, pra te caracterizarem e tornarem as pessoas especiais em alguma coisa no mundo e o mundo mais perfeito.
Existem duas frases que eu gosto muito e que dizem muito sobre o que eu penso:
"Somos todos iguais, braços dados ou não".
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”.
Sabe por quê? Porque eu não conseguiria viver bem se eu não pudesse expor minha opinião sem ser apedrejada e eu quero que as outras pessoas também possam desfrutar da alegria de serem quem são, sem peso na consciência ou sentimento de culpa.
Seu tipo sanguíneo pode ser até diferente do meu, mas no fundo, o coração que o impulsiona, tem forças pelos mesmos motivos: são seus sonhos, assim como os meus.
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