Aquele sentimento bom de ser uma pessoa única. De saber que possui qualidades e defeitos como todo mundo, mas o jeito como eles se manifestam em mim formam minha personalidade, me dão uma moldagem singular, uma forma de areia, usada uma vez só, por mim. E só por mim. Aquele sentimento bom de me olhar no espelho e saber exatamente quem eu sou. Saber da minha sinceridade comigo mesma, saber que eu me conheço, que eu aprendi a me enxergar e me admirar, e muito, sem idealizações, sem exigir de mim aquela tal de perfeição, que eu consegui perceber que não me faz melhor. O que me completa de verdade é o que eu sou, quem eu sou, como eu me transmito. E o que eu quero é me transmitir pra mim, como um fluxo contínuo, da cabeça pro coração e principalmente o contrário. Eu gosto muito de mim. E é isso que me permite gostar tanto das outras pessoas.