Do não escrever e nenhuma outra coisa.
O pior é quando a gente não sabe o que escrever e o blog fica abandonado às moscas do não-pensamento. Aquele, indescritível, que não veio parar em letras nítidas e claras, para qualquer um ler, comentar, pensar. Ele às vezes não aparece. O pior é quando o pensamento descrito nem se quer pertuba. Bom seria se o pensamento escrito tirasse o sono. Fosse daquele tão forte, impactante, sincero, claro e firme que chegaria a ser uma afronta a quem lesse. Ou uma acusação. Quase transparente, mas que mete medo. Medo porque torna público, para você mesmo, caro leitor, algo que você nega que pense, saiba ou acredite. Algo que você não sabia que existia em você. O pior é quando isso não acontece. Textos são para acusar, para fazer pensar, para transmitir algo que está escondido faz tempo demais e grita, esperneia, rugi, chora e quer sair, pois sabe que tem força o suficiente, daquela quase sobrenatural, para transformar quem lê. Mas para ser sincera, acho que pior mesmo é quando um texto...